domingo, 16 de maio de 2010


" Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço, e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim." (Carlos Drummond de Andrade)

segunda-feira, 10 de maio de 2010


Creio que sou uma das únicas pessoas que entre todas as coisas que me estressam ou me deixam para baixo namorado/ficante/afim estão em último lugar. Pode soar meio insensível, então que seja essa característica dada a mim por dizer isso. Fico até feliz em ser taxada assim do que a "sofredora por amor(?)" que, no meu ponto de vista, não é nada agradável. Mas de uma coisa eu tenho certeza: um dia eu vou ser essa tal, mas vou tratar com a mesma visão que eu tenho agora que isso vai ser a última coisa que vai me causar um desabamento de harmonia comigo mesma. É, ao que me parece vai ser assim ou posso ser a MAIOR "sofredora por amor". #duvido



renata m. borges

domingo, 9 de maio de 2010

o minuto.


Às vezes -quase sempre- dá aquela vontade de ti ver por um minuto pra ver se vai voltar todo aquele sentimento que estava escondido em mim e eu tinha dúvidas se ainda existia. E se nesse minuto eu não senti nada? Se esse minuto for pouco pra mostrar o que eu quero? E se me der uma loucura e eu começar a chorar e falar TUDO? A terceira opção já quase aconteceu e eu preferi ficar quieta e só ouvir o que tu estavas falando que, por acaso, não me interessavam em nada! Mas enquanto você falava os minutos iam passando e o 'eu' interior ia me mostrando que a gente não tem nada a ver, que no futuro que eu quero pra mim não tem espaço pra ti, não por ser a pessoa mais ocupada do mundo ou porque não significas nada pra mim e sim porque o que TU queres não se encaixa no que EU quero pra mim, ou melhor, pra nós. Prefiro dizer que aquele minuto foi fatal e que eu fico na dúvida se queria ou não que tivesse acontecido.

renata m. borges