quinta-feira, 21 de outubro de 2010

caio, de novo.


Não, meu bem, não adianta bancar o distante: lá vem o amor nos dilacerar de novo.

Não, você não sabe, você não sabe como tentei me interessar pelo desinteressantíssimo.

caio fernando abreu.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

.airros


não confio em pessoas que não sorriem pelo simples fato de viver.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010



É complicado eu e você
Há uma forte ligação,
Entre eu e você.
As vezes não quero te ver
Às vezes finjo que não ligo
Mas não da pra esconder
E até posso tentar ser só uma amiga
Mas não vai adiantar,
Se você não se liga.
Melhor você parar
De tentar consertar o que ficou
Pra trás eu não vou mais lembrar
É só você parar,
De me tratar tão bem
Eu tô tentando te esquecer
Mas toda vez que eu te vejo
Esqueço o por que.
Pra você não sei mentir
E sei que nem você pra mim,
Não adianta fingir
Eu quase morro quando diz
Que pra você sou diferente,
Já te fiz feliz.
Não sei a razão
Pro meu coração bater
Tão forte assim,
Toda vez que te vê.

(Manuela Gavassi)

"A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas? Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. As vezes esse alguém aparece, outras vezes, não."

caio fernando abreu.

Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de
quem também gosta de você...
Com o passar do tempo, nossas prioridades vão mudando...
A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar.
Mas, uma coisa parece estar sempre presente. a busca pela felicidade.
Desde pequenos ficamos nos perguntando:
- Quando será que vai chegar?
E a cada nova paquera, vez ou outra, nos pegamos na dúvida:
- Será que é ele?
Como dizia o meu pai:
- Nessa idade tudo é definitivo.
Pelo menos a gente achava que era.
Cada namorado era o novo homem da sua vida.
Faziam planos, escolhiam o nome dos filhos, o lugar da lua-de-mel e, de
repente... plaft!
Como num passe de mágica ele desaparecia, fazendo criar mais expectativas a
respeito do próximo.
Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito
natural, mas que já não dura mais de três meses.
Agora, você procura melhor e começa a ser mais seletiva.
Procura um cara formado, bem resolvido, inteligente, com aquele papo que a
deixa sentada no bar o resto da noite.
Você procura por alguém que cuide de você quando está doente, que não
reclame em trocar aquele churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó,
que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando está de short,
camiseta e chinelo.
A gente inventa um monte de desculpas esfarrapadas, mas continuamos com a
procura incessante por uma pessoa legal, que nos complete e vice-versa.
Enquanto tivermos maquiagem e perfume, vamos à luta...
Mas, bom mesmo, é se divertir com as amigas (os), rir até doer a barriga,
fazer aqueles passinhos bregas de antigamente.
Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música que você adora.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa,
você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele cara (garota) que você ama (ou acha que ama), e
que não quer nada com você, definitivamente não é o homem(mulher) da sua
vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar
de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas...
É cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas
quem estava procurando por você!

Mario Quintana.

domingo, 3 de outubro de 2010

BACKSPACE IN REAL LIFE, NOW


Pedi pra mãe – me interna, to infeliz pra caralho.
Aquela velha história do amigo engarrafado me era completamente aplicável, não havia companhia melhor. Porque eu não desejava conversar, pessoas se preocupam demasiadamente e eu não precisava de especulações, conversas enfadonhas e repetir tudo o que estava acontecendo comigo. Não.
Eu não quero falar sobre isso. Isso o quê? Se eu tivesse noção do que era... Acontece que esses dias estão tortuosos e eu não desejo levantar-me daqui, a poltrona já adquiriu o formato do meu quadril e a TV me dá o entretenimento necessário para continuar trancafiada aqui. Sossego é o que eu quero. Desde que ele fora embora, eu ouço versos que me falam sobre amores arruinados, o coração já não bate, esquecera completamente o tal do Tum-tum-tum. Será que o coração bate assim? Há algum tempo que não sei como ele reage, porque os dias estão vazios. Sabe toda aquela ideologia de que é possível viver sozinho? Pois é. Acreditava nisso piamente porque ele estava ao meu lado, agora que se foi, tudo é cinza. E eu chorei um oceano inteiro essa noite. Eu precisava esvaziar. Porra eu preciso ser internada.

Caio Fernando Abreu.


Parece que eu sinto quando as coisas vão acontecer. Li este texto do Caio - me sinto íntima pois as vezes ele fala por mim - esses dias e salvei aqui no meu computador, e hoje depois de se passar dias, este se parece escrito por mim, agora.